Estudos de importantes centros de pesquisa em todo o mundo começam a medir o que já se sabia, empiricamente : A prática cotidiana de exercícios respiratórios tem impacto positivo na saúde e no bem estar, além de auxiliar no tratamento de diversas doenças.
RESPIRAÇÃO LENTA E PROFUNDA
Normalmente respiramos de 16 a 20 vezes por minuto. Com a respiração lenta esse número cai para 10/ minuto ou até menos. Essa respiração aciona o diafragma como fazem os bebês, que expandem o abdômen e não apenas o tórax ao respirar. Com isso aumenta em 30% a capacidade do pulmão receber mais ar. Reduz a atividade da Amígdala, estrutura no cérebro que comanda as reações de perigo e stress. Quando acionada, a Amígdala desencadeia um sistema de defesa que se traduz em sintomas como taquicardia, sudorese e sensação de falta de ar.
Ao se alterar o ritmo da respiração, envia-se uma mensagem tranquilizadora ao cérebro, contribuindo para o restabelecimento do equilíbrio dessa estrutura.
EFICÁCIA DA RESPIRAÇÃO NA CURA DE DOENÇAS
Exercícios diários em períodos de pelo menos 15 min. funcionam como coadjuvantes nos tratamentos dos seguintes distúrbios:
Ansiedade - (atinge 10% da população mundial ) Pesquisas conduzidas pelo laboratório de pânico e respiração da UFRJ mostram que, em 6 meses, 70% dos pacientes reduziram em até 60% a dose de antidepressivos e ansiolíticos.
Hipertensão - (atinge 20% da população adulta mundial ) Estudos de universidades européias, americanas e israelenses com 507 hipertensos em tratemento médico mostraram que com os exercícios houve redução média de 1 ponto na pressão arterial em 8 semanas. Em 10% das reduções, a pressão normalizou-se caindo de 15 por 9 para 12 por 8.
Dor Crônica - ( atinge 30% da população mundial ) As universidades Stanford e da Califórnia utilizam os exercícios em seus centros de gerenciamento de dores crônicas.
Ainda não há estatísticas, mas já se registraram reduções na quantidade de analgésicos consumidos pelos pacientes.
Vamos aproveitar o ar puro de nossa cidade e respirar profundamente!
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